Que sou reino meu em sonoras idas
ao passear jardins desérticos cinzas
a ouvir o deleite amargo compassar
Solene o estar como amargura doce
Cirandas de meu pestanejar em vão
Cubro-te dos favores ou desesperos
em cântico meu de ressoar lacrimejar
dôres de antigos sintomas e ferir-se
Como deliciar sons lhe entoam custo
E o meu ouvir ausente ineptas juras
E vens a mim e diz que escrevo mau
orlado que fica sentir minhas feridas
ao escutar canto de beldade insurge
Vir ao meu reino conceder mentiras
Senhor esquecido de minha arte una
Sejas entendido como dono do vazio
e que não me deixe trovas impuras
ao morrer comigo na lembrança ida
Terás de a dizer se cantei discernida
Num mazelar meu tempero virtuoso
Machucas só me entristecer enlevos
Agora sou o nada, abismo no fenecer
imprópria a lhe compadecer feridas
e és o meu apaixonar conciso erro
Meus minutos perdidos sem sonhos
Em seu julgar me delineia a solidão!
Besa me mucho, pero sem la noche.....