Tarde de outubro

Fria tarde alvorada

Que cobre-me com teus artifícios.

Que congela-me friamente,

Folhas secas que caem ao

Sentir o ar frio;

Minha tarde de outubro

Estar parada sem teu toque

Que tocava-me delicadamente

Hoje seu toque não me faz sentido

Oh! Como lembro daquela tarde de outubro!

Pássaros que cantam ao ir embora

No cair da noite

Mais uma vez minha tarde vai embora

Sem ao menos dizer:

-Tenho que ir...

Sangro por dentro

Sem conclusões e respostas

De uma vida inoperante

E em minha janela mergulho

Entre o vento daquela

Tarde de outubro.

tailine
Enviado por tailine em 07/08/2007
Código do texto: T597428
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