Um homem grande

Sufoco às vezes, desde o âmago,

Um ar pesado, golpe implacável,

Do coração que cresce com amargura,

E sangra, manchando o peito inabalável.

À noite, lágrimas descem pela face,

Como águas que fluem em riachos serenos,

Penso no veneno puro que se consome,

Iluminando a bondade de um homem pleno.

Mas me encontro deitado, muitas vezes,

Compreendendo apenas minha própria benevolência,

Nesse enigma intrincado da existência,

Onde a dualidade é a dança da transcendência.

Sigo em busca de respostas psicodélicas,

Em um labirinto de cores e emoções,

Desvendando os segredos da mente cósmica,

Explorando as profundezas das sensações.

No sufoco, encontro a força para renascer,

Na escuridão, vislumbro a luz do ser,

E assim, mesmo nas dores mais profundas,

Desperto para a beleza da vida que quero viver.