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O passageiro parece interminável
Quando se esta nos olhos do furacão
Hoje eu não quero ouvir que melhorar
Que o tempo cura ou qualquer coisa dessas
Hoje eu quero chorar e abraçar o meu sofrimento
Tudo me abandona e um dia ele há de me abandonar
Mas posso dizer contente, que ele é constante
Comigo, consigo, ainda que conciso
Criou em mim abrigo, asilo
Andante e preciso, continua comigo, abrindo os caminhos