Sobrevivência
Às vezes, a gente viaja.
Mergulha na própria essência.
Linkados naquele detalhe.
Um sopro da antiga existência.
Lateja doído, apertado.
Inunda o corpo em ondas.
E a gente futuca intrigado.
Saudade sempre nos sonda.
Revira nosso caldeiräo.
Saudade é o sentido que fica.
Comprime a respiração.
O afeto... o amor que repica...