Sobrevivência

Às vezes, a gente viaja.

Mergulha na própria essência.

Linkados naquele detalhe.

Um sopro da antiga existência.

Lateja doído, apertado.

Inunda o corpo em ondas.

E a gente futuca intrigado.

Saudade sempre nos sonda.

Revira nosso caldeiräo.

Saudade é o sentido que fica.

Comprime a respiração.

O afeto... o amor que repica...

Marii Andrade
Enviado por Marii Andrade em 08/07/2017
Reeditado em 08/07/2017
Código do texto: T6049264
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