Velório de mim

Fama de vivo era eu ali,
Porém, velório de mim
Mostrou-me o fim

Me sinto um veleiro
navegante de seresteiro,
Cantando pra um solteiro

O solteiro sou eu, prazer!
O problema venho fazer:
O culto fúnebre rarefazer.

Quem pensou velar-me pra nunca...
Nunca mais me ver numa nervura
Haverá de vê pingo de chuva

Nervoso porque levantei desse velório?
Há! Há! Há! O pingo torná-se-á rio!
Saio do caixão para matar quem rio!

Metido
E extrovertido
Chutarei o caixão pra o inimigo!

ThiagoSilvaFeitosa
Ministério_Poético
Enviado por Ministério_Poético em 29/07/2017
Código do texto: T6068562
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