hasta mi proprio infierno;

Sou um corpo sem alma,

como uma sandália sem sola.

um pensador sem palavras e

com poeira nas memórias.

Sou um vagabundo sem nome

com trapos surrados chamados de sonhos.

Sou um suspiro perdido;

prisioneiro do vento.

sou o que não fui

E serei o que não estou sendo.

Então não me pergunte quem sou

porque nem eu mesmo sei,

Não me pergunte o que eu tenho

porque levo meus bolsos vazios,

Não me pergunte o que sinto

porque as entranhas do meu coração viraram labirinto.

Não me perguntes o que busco;

tudo o que busquei já há-de haver de partido.

Mas se perguntares aonde eu vou

te direi com todo prazer

estou seguindo meu caminho eterno:

Rumo ao meu próprio inferno.

P Neto
Enviado por P Neto em 01/09/2017
Código do texto: T6101880
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