DESCAMINHO
O céu amanhece empoeirado...
os bem-te-vis, não anunciam o alvorecer,
as flores sem beleza pra se ver,
o silêncio calou o canto da Poeta.
A estrela pede licença pra não brilhar,
nem a lua cumprimenta a noite...
e o tempo, com seu malvado açoite,
destrói os sonhos, que tinha pra sonhar.
Já não vê,os olhos serenos do amor,
a vida sem querer perde sua cor,
já não há mais esperanças a conquistar,
a Poeta já não pode mais amar.
Não há casais enamorados pra falar,
tudo é frio, mar deserto...vastidão,
seus versos já não querem mais rimar,
as palavras se perderam com a paixão.
As rosas não abriram em seus caminhos,
a vida nem de longe lhe sorri...
há palavras,que doem mais que os espinhos,
e matam o coração de quem ouvir...
O céu amanhece empoeirado...
os bem-te-vis, não anunciam o alvorecer,
as flores sem beleza pra se ver,
o silêncio calou o canto da Poeta.
A estrela pede licença pra não brilhar,
nem a lua cumprimenta a noite...
e o tempo, com seu malvado açoite,
destrói os sonhos, que tinha pra sonhar.
Já não vê,os olhos serenos do amor,
a vida sem querer perde sua cor,
já não há mais esperanças a conquistar,
a Poeta já não pode mais amar.
Não há casais enamorados pra falar,
tudo é frio, mar deserto...vastidão,
seus versos já não querem mais rimar,
as palavras se perderam com a paixão.
As rosas não abriram em seus caminhos,
a vida nem de longe lhe sorri...
há palavras,que doem mais que os espinhos,
e matam o coração de quem ouvir...