A última ferida

“(...)Foi poeta - sonhou - e amou na vida.” - Lembranças de morrer - Álvares de Azevedo

Um punhal...

rasga-se o véu!

Um punhal ...

você está mais próximo do céu!

O tempo se desanuvia...

enquanto é engolido pelo espaço!

As cerejeiras perdem a vida...

enquanto tudo se torna monocromático!

“Corra, Frankenstein! Corra, Frankestein!

Fique totalmente só em meio a neve!

Corra, Frakenstein! Corra, Frankestein!

Pois é isso tudo o que você merece!”

Uma ferida!

O silêncio ensurdece!

Uma ferida!

A terra toda estremece!

O espaço desvia de sua rota...

enquanto se perde no tempo!

As pergunta se desencontram das respostas,

Enquanto a imagem não mais se reflete no espelho!

“Descanse! Descanse!

Pobre monstro!

Descanse! Descanse!

Finalmente não haverá mais sonhos!”

Um vácuo!

O monstro não está mais lá!

Um vácuo!

Ha história se perdeu...

Não haverá mais nada o que contar!

RS Schindler (Renan Souza)