Capela

Capela

Nada vai me impedir de voar

Quando a metamorfose se completar

Alçar-me-ei no azul infindo dos céus

Em minha face sentirei o lufar da brisa

O frio cortante das nuvens

Para trás ficará a Saudade

Tudo enfim...

Liberdade!

Ás lágrimas seguir-me-ão

Na Odisseia de minh’alma desvairada

Nenhuma mágoa comigo permanecerá

Nem tampouco inimigos levarei

Somente o Amor dos Meus

Preciosas Pérolas

Relíquias!

Esperam-me os Heróis de outrora

Deuses esquecidos no Tempo

No turbilhão voraz dos milênios

Anjos decaídos em degredo

Dragões sem fogo

Amaleques!

Não me apunhalem os Sonhos

Asas Divinas não cortem

É preciso novas paragens semear

Reaver Velha Coroa

Majestade!

As lagartas não matem

Os pássaros não aprisionem...

O quê seriam das matas

Sem a beleza das borboletas

E do cantar dos rouxinóis?!

Verde em Silêncio

Vazio...

Conto os eternos segundos

E o palpitar do coração

Fujo dos olhares que julgam

Da depressão que me abate

Agonia...

Rufem os tambores e soem os sinos

Toquem clarins e trombetas

Das sepulturas os mortos acordem

O Negro Anjo partir irá

Para sempre...

Capela!!!

Pulsar
Enviado por Pulsar em 05/02/2018
Código do texto: T6245950
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