Capela
Capela
Nada vai me impedir de voar
Quando a metamorfose se completar
Alçar-me-ei no azul infindo dos céus
Em minha face sentirei o lufar da brisa
O frio cortante das nuvens
Para trás ficará a Saudade
Tudo enfim...
Liberdade!
Ás lágrimas seguir-me-ão
Na Odisseia de minh’alma desvairada
Nenhuma mágoa comigo permanecerá
Nem tampouco inimigos levarei
Somente o Amor dos Meus
Preciosas Pérolas
Relíquias!
Esperam-me os Heróis de outrora
Deuses esquecidos no Tempo
No turbilhão voraz dos milênios
Anjos decaídos em degredo
Dragões sem fogo
Amaleques!
Não me apunhalem os Sonhos
Asas Divinas não cortem
É preciso novas paragens semear
Reaver Velha Coroa
Majestade!
As lagartas não matem
Os pássaros não aprisionem...
O quê seriam das matas
Sem a beleza das borboletas
E do cantar dos rouxinóis?!
Verde em Silêncio
Vazio...
Conto os eternos segundos
E o palpitar do coração
Fujo dos olhares que julgam
Da depressão que me abate
Agonia...
Rufem os tambores e soem os sinos
Toquem clarins e trombetas
Das sepulturas os mortos acordem
O Negro Anjo partir irá
Para sempre...
Capela!!!