disfarces
contive o pranto
tapei a boca
ninguém me ouve
eu ouço
a dor que grita
em meu ser
escandaliza
meu sofrer
paredes infiltram
a inundação
de água
que sai dolorida
de uma criatura
contida
encolhida
no chão
frio
desconforto
não de estar no chão
de estar sozinha em um cômodo
por optar não ser incômodo