Ser demente

Que se julga podereso

Invade espaço

Na madrugada

Quer destruir.

Agride com palavras

Fere, maltrata

Demente e dopado

De raiva e ódio

E cóleta possuido está

Por raiva em rancor.

Cego em demência

Grita, repudia

Como se fosse senhor

Filho das trevas.

Esquece o passado

Do amor a seu lado

Com frutos construiu.

Agora demente

Insano, se faz de inocente

Usa de meios, abusa do poder

Ameaça, agride

Invade, reprime

Se julga valente

Fere, o demente.

O Ser Deus do horror

Medo traz!

Onde está a capacidade do ser humano em discernir, como pode se julgar poderoso invadindo a privacidade de quem nem se quer nota sua presença, por tão insignificante se tornar porque tamanha é sua maldade e crueldade? Peço apenas a Deus que faça sua obra, pois assim termina de vez esse calvário.

Cláudia Franco