sujeira de si

me enxergo

com a alma suja

de quem muito peca

e de bondade se anula

que nada vale

os sorrisos que roubo

se choro com o mísero erro

de ser humana

nunca perto do limite

da perfeição

espero de mim

o que ninguém espera

a pessoa mais bela

que nunca erra

vivendo pisando em pétalas

sem espinhos

e se um me sangra a pele

vejo defeito na pele sensível

e não no espinho afiado

culpa tenho eu

não o meu aliado

Caroline Brito da Silva
Enviado por Caroline Brito da Silva em 26/02/2018
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