sujeira de si
me enxergo
com a alma suja
de quem muito peca
e de bondade se anula
que nada vale
os sorrisos que roubo
se choro com o mísero erro
de ser humana
nunca perto do limite
da perfeição
espero de mim
o que ninguém espera
a pessoa mais bela
que nunca erra
vivendo pisando em pétalas
sem espinhos
e se um me sangra a pele
vejo defeito na pele sensível
e não no espinho afiado
culpa tenho eu
não o meu aliado