Anjo Azul

Anjo Azul

Preso estou

À dúvidas Mil

Que Meu Ser corroem

Em ácidos venenos

Gotejos em Minh’Alma

Dilacerada...

Contaminado enfim

Por Vírus Incurável

Silêncio que fere e sangra

Palavras não proferidas

Olhos que traem

O Brilho que se foi

( Ou talvez jamais tivesse existido... )

Vazios...

Sinto-me Só

Nos Meus Passos

Não há pegadas

Ao redor

Sombras !

O Nada me abraça

Gélido frio de Inverno

Triste permaneço

Absorto nos Porquês

Solidão...

Aos Ventos grito

“ Em Cantos “ Cardeais

Derradeiras Mensagens

Garrafas ao Mar lançadas

Bilhetes em estrofes

Revelações...

Foi-se à Magia

Meus Sonhos também

Ainda sou Poesia

No Coração de Alguém

Platônico !

Tu me vê

Mas não lê

Que o Meu Norte

Hoje é Morte

Universo em Pranto

Desencanto...

Amanhã talvez

O Sol volte a brilhar

Nos Caminhos de Mim

Meu sôfrego Pulsar

Nas Luas de Órion

Repousar...

Quando porém

O Amor mais alto falar

Na Terra o ódio extinguir

Do Casulo sair-me-ei

Orgulho jaz pó

Certezas e Verdades

Alegrias em Meu Olhar

Sou Luz e Anjo

Azul...

Pulsar
Enviado por Pulsar em 05/03/2018
Código do texto: T6271722
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