Usurpação

Violou-me, rasgou-me, sufocou minha juventude;

Roubou minha inocência;

Diluiu,degradou minha verdade;

Mutilou meus órgãos, rasgou-os em pedaços;

Beijou-me com seus bordos culpados, manipulou minha cabeça;

Amarrou-me nos nós que sabias que eu não poderia desfazer;

Sussurrou o doce, promessas falsificadas, até que eu caísse apaixonada;

Vestiu-me acima da vergonha e da culpa;

Girou o alimento em um crime;

Convenceu-me que era preciso manter-te aqui;

Fez-me mentir, gritar;

Removeu minhas esperanças em seres fidedigno;

Nivelou minha vantagem, Doce Homem da Corte;

Pareces sempre ganhar.

Do meu modo, te coloco a sua maneira;

Sabemos quem você é: azáfama.

Dissestes que isto foi o que quis, e do vácuo locupletou-me.

E quando te falei: - "Tive uma mente..." - e todo meu ódio foi derramado...

Olhou-me nos olhos e disse:

-"Não é violação quando estás disposta a tudo".

(...)

D'autre, je encore vivant...