RENUNCIA
Ele renunciou o amor
Calejando o lápis com mil frases escritas
Renunciou as flores
Deixando o jardim cheio de buracos
Arrancando as raízes
Verdade! Renunciou a amizade eterna
E abraçou a solidão
Com tamanho afago que espantou o espírito
Também renunciou ao coração
E o mesmo nunca mais encontrou abrigo
Renunciou a família, seu berço
E na enxurrada nasceu um lago de lágrimas
Foi longe e renunciou a DEUS
E ironicamente tornou-se um pedra.
Autor: Otávio Augusto