RENUNCIA

Ele renunciou o amor

Calejando o lápis com mil frases escritas

Renunciou as flores

Deixando o jardim cheio de buracos

Arrancando as raízes

Verdade! Renunciou a amizade eterna

E abraçou a solidão

Com tamanho afago que espantou o espírito

Também renunciou ao coração

E o mesmo nunca mais encontrou abrigo

Renunciou a família, seu berço

E na enxurrada nasceu um lago de lágrimas

Foi longe e renunciou a DEUS

E ironicamente tornou-se um pedra.

Autor: Otávio Augusto

Tavinho
Enviado por Tavinho em 30/08/2007
Reeditado em 15/10/2007
Código do texto: T630898