Sem propensão
Nunca apresentei talento absoluto
Nunca me adeqüei em nada
Minha mente sempre vil
Assim como a mão do carrasco
Entretanto, sempre apetecendo e contrafazendo o oposto
Mas o coração almeja desejos cintilantes que minha alma apedreja
Ao cantar, o tom e tempo me esmurram
Ao tocar, as cordas me enforcam e me fazem sangrar
Ao amar tudo isso me faz não chorar