Sem propensão

Nunca apresentei talento absoluto

Nunca me adeqüei em nada

Minha mente sempre vil

Assim como a mão do carrasco

Entretanto, sempre apetecendo e contrafazendo o oposto

Mas o coração almeja desejos cintilantes que minha alma apedreja

Ao cantar, o tom e tempo me esmurram

Ao tocar, as cordas me enforcam e me fazem sangrar

Ao amar tudo isso me faz não chorar

Geovanny Lino Coutinho
Enviado por Geovanny Lino Coutinho em 30/08/2007
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