MEU SANGUE, TEU ALIMENTO

Tome para ti

Sacie tua sede impetuosa

Não deixe sequer uma gota

Não quero nenhum indício de calor

Que me faça querer ser o que sou

Quero tua cama gelada

Viver no teu mundo sombrio

Não ter coração

Viver num vazio

Sentir apenas a fome da morte

Que alimenta e te deixa forte

E que será de ti agora

Quando meu sangue não correr mais nas veias?

Dirás que venceu?

Que a vítima não mais será eu?

Se esse é o único jeito

Tome pra ti o meu sangue

Te alimente e te fortaleça

Pois dentro de minha cabeça

A minha entrega

É apenas um recomeço

Meu doce vampiro!

Paulo Roberto Fernandes
Enviado por Paulo Roberto Fernandes em 10/06/2018
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