LUZIA GRITA!  - EDIFICAÇÃO TESTEMUNHA

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Séculos apagados bárbaramente
Descaso e consternação
Indícios aclamados incansávelmente
"Lapsos surdos"  de memória, omissão

Acervo voltou às cinzas
Memória deste e outros tempos sepultada
Pátria mãe relegada à escuridão
População atônita, vozes engasgadas
Educação e cultura expropriadas, sepulcro sem solução

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Não há palavras que caibam num caso assim
Nenhuma seria suficiente para este caos descrever
Difícil retratar o que se passa na mente e dentro de mim
Vontade pouca, culpa muita, ganância cega é o poder

As estruturas bem fincadas
Testemunhas ficaram, para a dor da história não perecer
Diligências opacas, falidas, serão novamente criadas
Para ao mundo responder
Mas, o quê, como um absurdo esclarecer?

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Hoje o Apocalipse ficou mais perto, fumacento
Ardente, doído, sofrido, incandescente
Na Nação, só clamor e lamento
Reféns de estruturas, que abalam estruturas de forma indecente


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Nos resta um futuro apagado
Com um resquíscio de história passada
Na lembrança afetiva guardado
De que um dia fomos um Império, um Estado, um País, mais nada


Luzia grita!

Luzia PRESENTE!





Imagens - fonte Google 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 03/09/2018
Reeditado em 03/09/2018
Código do texto: T6438219
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