Lágrimas
Durmo no cansaço eterno da fronteira do impossível,
quebro o sorriso na parede das lágrimas
e entorno o choro nos teus dedos...
Não chega a ânfora das tuas mãos para as guardar,
não chega a tua boca que mas sorve,
não chega o teu corpo que nelas se banha...
Escorrem salgadas,
penitentes...
Inunda-se nelas a minha tumba!