Definitivamente Esquecer

Há um “que” de nostalgia

Nas despedidas necessárias.

As palavras primarias

Sempre advertem o porquê

No momento em que te levei

Para um espaço contraditório

Era notório e acertado

Meu precoce não saber.

E eu não sabia

Ao certo se quereria

Ou se iria retroceder

Se de mim, de contínuo, afluía.

Terminante e prudente volver

E, não te querer é algo definitivo.

Definitivo como esquecer

O quanto eu quis estar

No paraíso, saciada.

Ao lado de você.

AndreaCristina Lopes
Enviado por AndreaCristina Lopes em 28/10/2005
Reeditado em 23/11/2010
Código do texto: T64641
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