Dias
Meus dias se alternam ,
Como balança que pesa cadia com gramas diferentes,
Há dias que pesam na alma uma tonelada de dores emocionais que lançam num escuro aterrorizador ...
Numa sensação de fracasso ...
O vazio vem junto ao abismo sobre meus pés cansados que caminham em direção ao nada,
Com desespero espanco o peito , machuco a pele querendo sentir fluir vida em mim .
A dias que não sou ninguém , invisível a multidão sem cor , sem voz , sem nome ou rosto ...
Os dias se alternam entre o nada e o desespero,
Entre o ser e o existir ...
Entre mutilar minha pele ,ranger meus dentes gritar no silêncio da minha própria voz...
A dias calmos
Sem dor, sem choros , sem gritos porém dias sem vida
Onde eu não sinto sentimento algum
HA dias que nada me afeta, em que não sou meu inimigo porque simplesmente não existo.