O Perfume da Rosa
Olá, meu amigo, como vai?
Falo-te hoje sem o fel da poesia...
Fá-lo-te agora pois há muito sabia:
Fá-lo-ia algum dia...
Conheces-me o amargor da escrita?
Peço-te: nem um sussurro meus repitas!
Envenena-me o sono perceber que acreditas...
São mentiras... poemas em cio... fezes que crio...
Não! Não me concedas a dor de acreditar-me!
Enganei-te! Não te ocultes à beleza de viver...
Perdoa-me... Não te insultes à vileza do sofrer...
Por que não olhas à tua volta? Sorria...
Continua existindo o perfume da rosa...
Continua insistindo a ternura, teimosa...