Três tempos...
Andava um homem inclinado.
O peso em sua ânca, era tremendo.
O sorriso lhe sumiu do rosto.
Pobre, rôto, anda em desencanto.
Quem é esse homem?
O que lhe sucedeu?
A vida lhe deu uma surra,
e jogado foi na rua...
Perambula dia e noite
nas lembranças contidas na mente.
Vive do passado.
O presente é funesto.
Assim é esse homem...
Futuro; não, não, pra ele isso não existe.
Isso é utopia, uma falácia.
Como um autômato ele segue
em uma vida sem significado.
Mas no fundo ele é feliz.
Desconhece a realidade do presente
e em seu mundo passado;
vivi todo os três tempos...
PEREZ SEREZEIRO
07/11/18