Vácuo de Poesia

Aonde está a minha vida?

Onde aquela alegria transbordante?

Porque as cores me escaparam sem alarde?

Até quando terei que suportar o peito minado?

Todos os esforços parecem estéreis

Ao tentar divisar o futuro, só vejo o nada...

Procuro alento em algo maior

Busco no reconhecimento tardio de Sua paternidade ânimo para seguir.

Intermináveis diálogos silenciosos permeiam minha mente

Quando esvaziá-la de tudo, transformando-a em vácuo de poesia

Parece a única solução.

Márcio Haw