A Equilibrista

Vive na corda bamba da vida

Equilibrando as emoções e A paixão vivida

Andando por cima do muro

Equilibrando o medo do futuro obscuro

Equilibrava ainda hoje, um par de lágrimas

Sorriu, desentendeu

Se a viram, ela fingiu que não viu

Tentou equilibrar, mas o equilíbrio por fim cedeu

Equilibra a cada nova manhã

Uma nova esperança vã

De que não passará contados os dias

A equilibrar as lágrimas de suas agonias

Equilibrará no futuro, talvez, quem sabe

Numa palma, sua vida, se é que cabe

Noutra, o que deixou de ter

Por amar, por sofrer, talvez por merecer.

-- Escrito em 31/05/2005 --

Flávia Jobstraibizer
Enviado por Flávia Jobstraibizer em 01/11/2005
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