Nos cumes do desespero

Eu era vivo há centenas de anos belos

E agora minha imortalidade me deixa perpétuo

Para dizer que tudo se arruinou,

Menos a esperança acabou.

Como Faulkner e Dostoiévski estou a fim

De ver um futuro mais ou menos assim:

Belo, não-decadente

Com gente decente

E que voltem o cavalheirismo, a honra e o humanismo

Para findar o pós-modernismo.

Salomão Nôvo
Enviado por Salomão Nôvo em 11/04/2019
Código do texto: T6620758
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