Vinte e sete oitavas
Dei-me o passado de presente, hoje natalício!
Lancei em face os velhos quadros empoeirados
Neles vivos e profundissimamente gravados
Os mais belos poemas do palerma vitalício.
Oh imbecil das escritas doces rimadas!
Destilaste teu mel em tempo inoportuno.
Ignorante! Entesouraste a tempo, infortúnios
Que hoje povoam tuas insônias fatigadas.
Ah! Sorriso cativeiro das tristezas reféns
Que dizer ao palerma? Felicidades, infindas.
Que dizer ao indouto? Tenha amnésias lindas
Sorriso quebra-cabeças, cadê meus parabéns?