Ruínas de Solidão

Cada sonho que eu te dei, formaram blocos para uma cidade que dentro de mim eu construí. Bloco por bloco, sonho por sonho, fiz o que imaginei estar certo. Criando jardins lindos para ornar o meu paraíso.

Por ultimo moldei que você me chamava, quando eu ia passando. Olhou-me nos olhos e disse que não haveria um amanhã para nós.

Diante dos meus olhos vi cair cada pétala de rosa, que eu plantei naquele jardim, e que eu reguei com amor, para alegrar o doce sonhar.

A placidez do momento tornou-se trevas. Olhando ao meu redor, eu vi casas caírem em ruínas.

Sonhos se perderam na solidão, e nas asas do desdém ficaram sem vidas.

Não tardo para tudo se acabar, os meus sonhos que foram colocados com tanto amor e confiança, caíram no esquecimento como se fosse uma farfalha.

O que sobrou dos sonhos com vida e ternura, foram apenas ruínas de sofrimento e rancor. Quando olhei nos teus olhos, vi o mesmo, mas sem valor, pois acabou com os sonhos me deixando apenas no coração o amor.

Talita Cruz
Enviado por Talita Cruz em 28/09/2007
Código do texto: T672331
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.