Rosa negra
As lembranças de um caminho espinhoso
O caminhar solitário e doloroso,
Que destrói tudo com seu furacão impetuoso
Coberto com o véu tenebroso
Se voltando aos velhos medos pueris,
Fazendo sangrar todas as feridas fechadas
Encontrando somente caminhos ardis,
Sangrando com todas as lâminas enfiadas
Desejando que a vida se desfaça,
A dor solitária se extinguir
Encontrando-se aquela velha carcaça,
Que abrigou sentimentos puros e a quis destruir
Arrebatando todo o ânimo e inspiração
Rasgando o peito com ferocidade,
Em tentativa falha de sua desaparição
Enfim, quebrou toda sua amabilidade.