Rosa negra

As lembranças de um caminho espinhoso

O caminhar solitário e doloroso,

Que destrói tudo com seu furacão impetuoso

Coberto com o véu tenebroso

Se voltando aos velhos medos pueris,

Fazendo sangrar todas as feridas fechadas

Encontrando somente caminhos ardis,

Sangrando com todas as lâminas enfiadas

Desejando que a vida se desfaça,

A dor solitária se extinguir

Encontrando-se aquela velha carcaça,

Que abrigou sentimentos puros e a quis destruir

Arrebatando todo o ânimo e inspiração

Rasgando o peito com ferocidade,

Em tentativa falha de sua desaparição

Enfim, quebrou toda sua amabilidade.

Mikaela Ferreira
Enviado por Mikaela Ferreira em 25/08/2019
Código do texto: T6728928
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