O BALANÇO DA DOR
Um copo de vinho, um lugar vazio a mesa,
Um silêncio atordoante invadindo a alma,
Uma solidão e uma angústia que me tira a calma,
E na vida a cada dia sempre uma incerteza.
Respiro fundo e no silêncio ouço meu coração,
As batidas fracas, irregulares, indiferente!
Um nós que ficou só, sem a gente!
Um amor lindo que se frustrou em ilusão.
Mas quem é responsável pela minha solidão?
Eu ou você? Mas do que adianta achar culpados,
Se não estarei contigo, se não estarás ao meu lado,
Se jogamos sem pensar no lixo toda a nossa união.
Mas eu vou me recuperar, e não guardarei mágoa alguma,
Te desejo felicidades, uma vida de paz e alegria,
Porém não quero mais te ver em nenhum dia, de forma nenhuma,
Para que eu não sinta ao me recuperar esta mesma agonia.