Ao Horror da Poesia

Oh! Tenho medo desta sinfonia

- Vem como a praga atroz e infectante

Crescendo no meu peito a cada instante -

E ri de minhas frágeis alegrias.

Pouco lhe importa ao monstro sibilante

Vindo de outrora e que tranquei na tumba,

Que esta carcaça que hoje sou sucumba

E se desfaça em cinzas fumegantes.

Desde que o torpe resto dos meus dias

Por seu capricho sádico e constante

Acabe se tornando em poesias.

Henrique de Castro Silva Junior
Enviado por Henrique de Castro Silva Junior em 03/10/2019
Código do texto: T6759848
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.