Dias negros

vem de vendavais

e de profundos abissos

o status quo

que ecoa só solidão...

o tempo é de escuridão

de mim estou tão distante

e a mente inerte e insone

não pousa um só instante

Inverdades são constantes

e a noite é de inquietações...

dia após dia a dor

e n'alma o amargor

tristeza, ansiedades

marés de tribulações

experimento agonias

no oco, o medo que assusta

sem critério ou razão

insegurança transpiro

delirios à pele fria

arrítmico se desespera

o sovado coração...

e tudo à frente é breu

meu eu se debulha ao chão

fadigado n'árdua espera

de luz e consolação.