Isquemia miocárdica

Francisco Alber Liberato

Dona morte, me desculpe

Não tenho medo de você

Não vou te procurar

Tampouco me esconder.

Obrigado meu Deus por tudo

Pelo o que foi

E pelo o que não foi

Foi o que foi.

Foi também o que não foi

Foi o que tinha de ser

Foi o que tinha de não ser

Foi-se, só foi-se. Foi, deu.

O sol bronzeia tuas curvas

O espelho d’água reflete o teu sorriso

Esperar-te-ei minha amada

Quero te ver na enseada.

Alber Liberato Escritor
Enviado por Alber Liberato Escritor em 13/10/2019
Código do texto: T6768174
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