Desabafo de um solitário eu

Quando o vento gélido vem

Só a fria sensação de solidão me retém

Onde aprisiono minha alma em uma terra distante

Restando apenas a carcaça nessa terra de ninguém

Como é triste sempre ser o derradeiro errante

Aquele que canta e ninguém escuta

Que sorri e abraça sem motivos

Apenas para alegrar os amigos e acolhidos

Esperando transmitir paz e alegria

Mas no fundo ninguém devolve sua gentileza

Ninguém lhe escuta e alivia seu coração

Parece mais que só riem dele e o tratam com aspereza

Porém a vida segue naturalmente seu rumo

Aos trancos e barrancos ele caminha ao fundo

Ás vezes ao fundo de surpresas raras boas

Outras ao fundo do poço

Mas no final ele sempre chega,

Mesmo que sozinho já encharcado de uma chuva ácida que só molha seu rosto,

Tão triste pareço em alguns momentos e escondo tão bem meu desgosto.

Jony Mex
Enviado por Jony Mex em 27/11/2019
Reeditado em 27/11/2019
Código do texto: T6805301
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