LONGE

Morre o sol lá no horizonte rubro

Rubro horizonte, frenético tristonho

Tristonho inquiro, céus, terra, mar, tudo

Pra ver se um louro raio descubro

Corre celeremente o mês de outubro

Outubro quente, na primavera de sonho,

Sonho triste, que me enleva e deixa mudo

Mudo vulcão ameaçador e rubro...

Nada há que socorra minh’alma

Alma triste, que tristemente olhando

Olhando o mar, que palpitando

Vai do universo prateando a palma

Palma da mão de Deus, abençoando...

Abençoando a todos que estão orando!

Attilio dos Santos Oliveira
Enviado por Attilio dos Santos Oliveira em 29/04/2020
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