Desalento
Olho para o céu
Eis o paraíso ou sobras dele
Vejo e choro, em desalento
Não o possuo, nem posso tocá-lo
Olho a natureza, sobras do céu
Resquícios do paraíso
E ainda que tão palpável
Não faço parte, não a possuo
Olho em volta, terra ingrata
As lágrimas combinam
Pertencentes são a dor e o desalento
Agora faço parte