Hoje
Esta ambiguidade tortura-me as veias
Fecha-as em ciclos indefinidos
Obstruindo sangue que se fundia com o teu.
Hoje, falta-me o ar,
Dói-me respirar,
Amar-te ainda
Abrindo feridas que não cicatrizam nunca.
Aqui, não há espelhos…
Há um vazio profundo que me afoga a alma
Tortura as emoções e me perde neste labirinto
Me deixa a sós com esta angústia interminável
De estar na profunda ignorância das tuas emoções.
Nesse abismo com o teu nome.
És o animal frio que me sufoca e rouba o ar!
Hoje dói-me respirar,
Dói-me o lado esquerdo do peito
E as feridas abriram,
Não cicatrizam estas
Porque ainda te amo
Apesar de não saber nada além do teu nome.