Hoje

Esta ambiguidade tortura-me as veias

Fecha-as em ciclos indefinidos

Obstruindo sangue que se fundia com o teu.

Hoje, falta-me o ar,

Dói-me respirar,

Amar-te ainda

Abrindo feridas que não cicatrizam nunca.

Aqui, não há espelhos…

Há um vazio profundo que me afoga a alma

Tortura as emoções e me perde neste labirinto

Me deixa a sós com esta angústia interminável

De estar na profunda ignorância das tuas emoções.

Nesse abismo com o teu nome.

És o animal frio que me sufoca e rouba o ar!

Hoje dói-me respirar,

Dói-me o lado esquerdo do peito

E as feridas abriram,

Não cicatrizam estas

Porque ainda te amo

Apesar de não saber nada além do teu nome.

Joana Sousa Freitas
Enviado por Joana Sousa Freitas em 12/11/2005
Código do texto: T70547