Nó...

É teu nome que importa, 
embrulhado no nó da gravata,
que me fere os pés,
por andar descalça
e me coloca roupas
que não gosto de usar.

Mas é teu nome que ecoa,
no silêncio dos meus dias
e dá sentido a uma vida,
que ficou no meio da estrada,
em algum tempo perdido, 
sem coragem de continuar.

Sim, é teu nome que repito,
no mal de todos os dias,
na mortalha do desejo,
na minha total insanidade,
me chamando à realidade,
abrandando a minha tristeza...
Angela Lara
Enviado por Angela Lara em 19/12/2020
Reeditado em 20/12/2020
Código do texto: T7139424
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