Despedida

Depedida

Por: Marcos Welber

Olhei com tristeza

O suspiro de angústia

Como uma flor murcha

No jardim da solidão

Lamentei às lágrimas choradas

E também aquelas que jamais sairam da garganta

Lamentei minha vida

Minha solitária existência

Minha insana persistência

Não havia mais nada ali para tocar

Nem um sonho para sonhar

Nem uma música para cantar

Ou poesia para recitar

Nas redes da memória

Pouco ou nada restou

Apenas o abismo do vazio

A certeza do fim

E o silêncio que ensurdece a alma.

Havia chegado a hora

Da despedida sofrida

Sombria

Do adeus tão pensado e sofrido

Como um grito de adeus, que da garganta jamais saiu

Ele apenas me olhou nos olhos

Com aquele olhar desprotegido

De menino perdido

Tentou dizer adeus

Mas as palavras não sairam

Então, ele apenas fechou os olhos e partiu

E eu apenas fiquei ali, olhando com tristeza

O suspiro de angústia

Como uma flor murcha

No jardim da solidão

Lamentando às lágrimas choradas

E também aquelas que jamais sairam da garganta

Lamentando minha vida

Minha solitária existência

Minha insana persistência

Não havia mais nada ali para tocar

Nem um sonho para sonhar

Nem uma música para cantar

Ou poesia para recitar

Nas redes da memória

Pouco ou nada restou

Apenas o abismo do vazio

A certeza do fim

E o silêncio que ensurdece a alma.

Havia chegado a hora

Da despedida sofrida

Sombria

Do adeus tão pensado e sofrido

Como um grito de adeus, que da garganta jamais saiu

Ele apenas me olhou nos olhos

Com aquele olhar desprotegido

De menino perdido

Tentou dizer adeus

Mas as palavras não sairam

Então ele apenas fechou os olhos e partiu

E eu fiquei ali

Olhando com tristeza

A flor da vida murchar em seu olhar

Até finalmente ele partir

E me deixar apenas com a dor e na mais fria solidão.

Marcos Welber
Enviado por Marcos Welber em 05/01/2021
Reeditado em 05/01/2021
Código do texto: T7152298
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