Espinhos

A sociedade

Em quantidade

Sem qualidade

Com falta de verdade

Mostram traços

Expõem as traças

Como formam suas tranças

E vão como lanças

Como serpentes

Vão de repente

Por trás e pela frente

Usam palavras

Usam por farsa

Não disfarçam

Olhe como faça

Como tenham a faca

Sem queijo

E traça

Para desejo

Destila ódio

Para ficar no pódio

Da satisfação que vira ópio

Do coração do cidadão

Que causa em si devoção

Por que diz que o certo para si

É o certo da população

Para os meus filhos

Para o meu início

Desejo que não haja vínculo

Com quem imagina

O que é isso

Basta de falta de compromisso

De quem fez falácia como um patrício

Para quem fez do destino de muitos

Balcão em silêncio

Mostrando união em destruição

Internamente nessa constituição

Contra a falta de respeito

Troque de partido

Pense direito

Tome partido

Talvez não seja perfeito

Mas será de um jeito

Que não acreditarão

Irão lançar veneno

Então se defenda

Com amor

Se defenda

De qualquer ato

De ser incolor

Seja indolor

Seja flor

Do aroma da justiça

E da aparência da vida

Que é bonita

Peça paz aos homens

Que misericórdia haja

Sem horrores

Sem dores

Chega dos senhores

Que definem

Peça que findem

E fundem a liberdade

Do direito de todas as partes

Mas principalmente

Afundem toda sujeira

Para que nunca haja

Sorrateira e traiçoeira

Palavra de naja

Mas seja astúcia

Contra quem anula

Seja a rua

Contra quem quiser calar

Seja tudo

Pois todos eles são nada...

Fabrício Felix da Costa
Enviado por Fabrício Felix da Costa em 10/01/2021
Código do texto: T7156201
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