Espinhos
A sociedade
Em quantidade
Sem qualidade
Com falta de verdade
Mostram traços
Expõem as traças
Como formam suas tranças
E vão como lanças
Como serpentes
Vão de repente
Por trás e pela frente
Usam palavras
Usam por farsa
Não disfarçam
Olhe como faça
Como tenham a faca
Sem queijo
E traça
Para desejo
Destila ódio
Para ficar no pódio
Da satisfação que vira ópio
Do coração do cidadão
Que causa em si devoção
Por que diz que o certo para si
É o certo da população
Para os meus filhos
Para o meu início
Desejo que não haja vínculo
Com quem imagina
O que é isso
Basta de falta de compromisso
De quem fez falácia como um patrício
Para quem fez do destino de muitos
Balcão em silêncio
Mostrando união em destruição
Internamente nessa constituição
Contra a falta de respeito
Troque de partido
Pense direito
Tome partido
Talvez não seja perfeito
Mas será de um jeito
Que não acreditarão
Irão lançar veneno
Então se defenda
Com amor
Se defenda
De qualquer ato
De ser incolor
Seja indolor
Seja flor
Do aroma da justiça
E da aparência da vida
Que é bonita
Peça paz aos homens
Que misericórdia haja
Sem horrores
Sem dores
Chega dos senhores
Que definem
Peça que findem
E fundem a liberdade
Do direito de todas as partes
Mas principalmente
Afundem toda sujeira
Para que nunca haja
Sorrateira e traiçoeira
Palavra de naja
Mas seja astúcia
Contra quem anula
Seja a rua
Contra quem quiser calar
Seja tudo
Pois todos eles são nada...