Cisma
Prantos, lágrimas dementes
Rolam de minha face,
De minhas pálpebras tementes.
- Deus meu, veja este impasse! –
A desistência é filha da covardia!
Por acaso, serei devoto da agonia?
Mas teus olhos vejo sob a lua,
Teus olhos que meu peito perpetua!
Sei que é pecado o que faço,
Por Deus serei julgado,
Por Deus serei julgado!
Perdoe-me pelo platonismo,
Minhas palavras, meu lirismo.
Mas teu amor, ainda cismo!