Reflexão em meio ao sanque
Sobre mim um pecado
algo que ninguém entendi
um sofrimento intocado
a dor, o ar sufocado
Presença negra em mim
o ódio crescente
um vento negro cortante
uma lótus rara de sangue.
Sangrento segundo final
o último, o único,
a lâmina enegrecida pelo sangue
pela dor única da vida.
Cada corte um sofrimento
algo a menos para me preocupar
Pele sangrando olhos vermelhos
o último de mim
mais um final.
Voua corvo da morte
olhos negros demonstram o fim
esquece o passado por um momento
o vento cortando na asa do ser.
Explosão de ira e dor
o corvo não voará mais
seus olhos leitosos mortos
um dia levou a morte
agora a morte o leva.
lágrimas e sangue se misturam
ergo-me o corpo ensanguentado
entre medo e trevas
caminharei novamente
até o reencontro com a lâmina da morte.