IMITAÇÃO

Nos olhos vermelhos, a escuridão escorre!

Na garganta o grito arde, queima, incandesce

A tez escura empalidece, morre...

No peito um mundo incólume cala e se esvazia...

Um frio açoite que dentro da noite fria

Carrega em si mesmo o peso de uma maldição!

Eterna luta... Amor, Paixão...

No rangido triste de um crivo protetor esquecido

Que protege a sombra do regente incauto

O triste lema que transmite o arauto

“Mortuus este rex, deposed regem”

Da cela escura que o vaticínio causa

Emergem memórias de um menino frágil...

Ser desprezado, esquecido, abandonado...

Plágio da história de outrem passado...