Rua estranha
Ando devagar ...
Respiração ofegante
Por vielas de uma vida descrente
Máscaras atadas a face
Primeira incobrindo a tristeza diária
Segunda de proteção
Quando só ....Me vejo protegida por paredes
Ambas caem e me mostro como sou
Tenho medo da rua
Medo do que posso trazer
Do que posso deixar para outros
Tempo ingrato
Sentimentos apáticos
Falta afeto
Compreensão ao outro
Empatia ao próximo
Temo que ao fim ficarmos acostumados
E sermos eternos passantes de ruas alheias
Vielas escondidas em cantos obscuros
Ruas de passeio findadas a estarem vazias .
Pinchadas de frases e sentimentos
Que não ousamos falar ..