Eco do poço

Gota evaporada

Do oceano da tristeza

Liberta e novamente triste

Atada de sua autoexpulsão.

De que lente a observa

A não ser de um tal cansaço?

Pois que a irrita o estar no mundo,

E já é ruim olhar a si.

E a cura de seu mal,

palavras e palavras

de fatos a cair, pedras em poço

Ressoam vãos tantos porquês.

Pedrinha encontra água

Sobe então o burburinho

Nuns derruba monturos

Em mim, confundem o mundo.