Fingir de ser eu

Quando não há mais nada em volta,

E você crê que nada mais te atinge,

O que lhe resta é abrir a porta,

E eu sei... Você finge...

Pode ser que toda essa armadura,

Não signifique mais nada,

E tudo indica que sua mente já não é mais pura,

E ainda assim você insiste em pegar a estrada.

Correr como o Diabo já não adianta,

O que se pode fazer é esperar,

Subitamente tudo se levanta,

Você olha e sabe que não vai agüentar.

O que vai te matar é esse seu jeito,

Pensando em como escapar do sim ou não,

Mas já não lhe resta o que foi feito,

E o que vem a seguir é a solidão.