MEU PARADEIRO

Não sei do meu

paradeiro.

Não sei das coisas

tristes que eu sinto.

Na parábola me perco...

Na paráfrase eu minto.

Tudo bem,tudo certo,

que nada...

Tudo fora do lugar.

Mão calada,

pés descalços

sem asfalto,

sem fuga.

Não sei se o veneno

da covardia,vale

essa vadia estranheza

de ficar...

Tudo bem.

Tudo certo.

Tudo mudo.

Tudo...

tão fora do lugar!

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 25/11/2007
Código do texto: T751387
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