MEU PARADEIRO
Não sei do meu
paradeiro.
Não sei das coisas
tristes que eu sinto.
Na parábola me perco...
Na paráfrase eu minto.
Tudo bem,tudo certo,
que nada...
Tudo fora do lugar.
Mão calada,
pés descalços
sem asfalto,
sem fuga.
Não sei se o veneno
da covardia,vale
essa vadia estranheza
de ficar...
Tudo bem.
Tudo certo.
Tudo mudo.
Tudo...
tão fora do lugar!