Profunda sepultura

Flores que brotam e minha pele cortam;

Papeis rasgados, versos quebrados

Pés descalços caminhando direção ao penhasco.

Pétalas na tela;

Rascunhos do destino traçado

Em estado de sítio, pavilhões me consomem.

Frizando matar-me sufocado.

Espinhos sanguinarios;

Lembranças que retornam poderosas

Exterminam todo e qualquer resquício de sanidade.

Assombram, iludem, perfuram, torturam...

Desovam minh'alma na profunda sepultura

Destroçando toda minha humanidade.

Yasmim Castro
Enviado por Yasmim Castro em 21/06/2022
Código do texto: T7542426
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