Valsa sem nome
toca no salão ao lado
onde debutam os
passageiros do tempo.

Todos lá estão:
a memória,
o passo,
a dor,
o ritmo, a saudade,
o que não brota mais,
foi o que foi não volta mais.

Agora, sobram lembranças,
e mas sei que lá no fundo da
canção,
eles fazem o meu sono
da criança, que um dia
vai fazer nós, a gente!

 

E quando formos gente,

viramos guerreiro lá na frente

e  recebemos como prêmio

pórticos de medalhas.

José Kappel
Enviado por José Kappel em 30/06/2022
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